HIPEREMESE NA GRAVIDEZ

Resumo

Durante o período de gravidez é normal sentir náuseas e vômitos, a este sintoma dá-se o nome de emese gravídica. Já em sua forma grave passa a ser chamada de hiperêmese, causando vômitos persistentes que fazem com que a grávida seja forçada a um jejum por não conseguir se alimentar, levando à progressiva perda de peso, esta síndrome inicia-se entre a quarta e a décima semana de gravidez, em 10% dos casos vai prosseguir até o estágio final da gravidez. A hiperemese pode resultar em várias complicações a gestante, como a pré-eclâmpsia, descolamento prematuro da placenta e natimorto. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão literária de diversas publicações relacionadas a Hiperemese Gravídica, destacando-se o tratamento com os principais medicamentos usados durante a gestação. Também o aparecimento da gonadotrofina coriônica (GC) e o aumento do estrogênio e da progesterona durante a gravidez apresentam potencialidades diretas ou indiretas responsáveis por causarem náuseas. As taxas mais elevadas de recorrência desta complicação em sucessivas gestações reforçam a teoria genética. O risco de uma gestante desenvolver náuseas e vômitos durante a gravidez é de três vezes mais se sua mãe também apresentou esta complicação. Esta síndrome pode estar associada a uma alteração comportamental materna, como por exemplo, a rejeição da gravidez e não aceitação da maternidade.  O profissional farmacêutico possui um papel fundamental, pois ele possui o conhecimento específico sobre os medicamentos, contribuindo na avaliação do risco-benefício da medicação a ser utilizada. Porém, o tratamento não farmacológico pode ser uma alternativa, tais como; plantas medicinais e terapias como a acupuntura, homeopatia e a medicina antroposófica.

Palavras-chave: Náuseas. Gravidez. Hiperêmese.